domingo, 4 de março de 2012

A Melissa e suas similitudes REVISTO

por Rosangela Vecchi Bittar
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Também conhecida como erva cidreira, já conhecida dos antigos romanos, manteve
sua fama de remédio eficaz através dos tempos. Hoje, no Brasil, ela é conhecida
como um dos mais sérios e eficazes remédios caseiros. Suas folhas - verdes ou
secas, inteiras ou maceradas, cruas ou cozidas - são usadas para os mais variados problemas, desde uma simples dor de dente até uma séria crise de melancolia.

Conhecida popularmente como erva-cidreira, melissa romana ou chá da França, Melissa officinalis é comumente confundida com outra erva, também medicinal. Diz a lenda que a melissa recebeu este nome em homenagem à ninfa grega Melona (em grego "Mellona"), protetora das abelhas. E a relação da planta com as abelhas é realmente muito interessante: na primavera, quando nascem várias rainhas numa mesma colméia, o enxame se divide em vários menores e cada um sai em busca de uma nova colméia.
Como a melissa tem o poder de atrair as abelhas, povos antigos colocavam suas folhas frescas trituradas em colméias vazias para atrair os enxames que estavam migrando.A melissa é uma planta da família das Labiadas, arbustiva e pode atingir de 20 a 80 cm de altura. Os caules, ramificados a partir da base, formam touceiras. As folhas são de um verde intenso na parte superior e verde-claro na parte inferior. As flores, quando surgem, são brancas ou amareladas, podendo se tornar rosadas com o passar do tempo. Toda a planta emana um odor semelhante ao do limão, que torna-se mais intenso depois que a planta seca. Sempre se acreditou nos poderes calmantes da melissa.

É anti-espasmódica, tônica do sistema nervoso, ótima para insônia, combate agitações dos nervos, histerismo e dores de cabeça de origem nervosa. Usa-se a melissa nas digestões difíceis, enxaqueca, falta de apetite, indigestões, prisão de ventre e gases intestinais.

A Melissa (melissa officinalis) é objeto deste artigo pertence a família botânica das labiaceae ou labiadas, mas cabe falar das outras espécies a Cidreira propriamente dita que corresponde a Lipia Alba a espécie Lippia alba (Mill.) N. E. Brown pertencente à família Verbenaceae, é um arbusto aromático, cujo aroma está relacionado aos constituintes predominantes nos óleos essenciais, os quais podem variar qualitativamente e quantitativamente, em função de diversos fatores, tais como: estações do ano, época de floração, idade da planta, quantidade de água circulante, resultante da precipitação, fatores geográficos e climáticos (Corrêa, 1992; Matos, 1998; Tavares et al., 2005). Além de ações antimicrobianas outras propriedades têm sido atribuídas a L. alba quando utilizada na forma de chás, macerada em compressa e banhos. Entre as propriedades atribuídas a espécie destaca-se as ações antiespasmódica, antipirética, antiinflamatória, enemagoga, diaforética, analgésica e sedativa. Tais propriedades devem-se aos seus constituintes ativos, dentre eles o óleo essencial.

O Capim Santo (Cymbopogom citratus) da família botânica das poaceae (gramínea) do gênero Cymbopogon é chamado também pela população de cidreira e é dela se faz o conhecido óleo essencial de Lemongrass cujas qualidades são antiséptico, relaxante, refrescante, aumenta a concentração., devolve a energia. Tranqüiliza crianças agitadas. Elimina o cansaço, relaxante.

As três espécies citadas são pupularmente são confundidas como erva cidreira pelas qualidades similares e odor também parecido quando fervido para chás.

A Melissa é a planta dos ansiosos, dos que acham que são indispensáveis, mas que no fundo sentem que fazem tudo compulsivamente para os outros por medo de perder. Essas pessoas tendem a se tornarem cobradores profissionais, e tudo que acham que o outro ( filhos, marido) deveria dar de volta por gratidão e não dá ou não consegue dar se torna motivo de cobrança , angústia , depressão e insônia.

A Melissa é tida como um remédio eficiente no tratamento de doenças nervosas,
como a histeria, a melancolia e a hipocondria. Quem adquire o hábito de tomar chá dessa planta certamente se livra de um outro hábito: o de tomar muitos e diferentes remédios para as doenças que tem ou que imagina ter. E nem se pode estranhar que isso aconteça, pois, sozinha, a erva em questão vale por uma prateleira de farmácia. Além de ser um calmante eficiente, ela é um antiespasmódico vigoroso. Por isso, é indicada para as dores de cabeça (inclusive as enxaquecas), para os problemas gástricos e para as cólicas menstruais. Mas não é só como chá que a planta é usada de maneira satisfatória. Suas folhas verdes, maceradas e aplicadas como cataplasma frio sobre os olhos, descongestionam as pálpebras e melhoram as conjuntivites.

Cozidas, essas folhas podem ser usadas em bochechos para acalmar as dores de dente e desinflamar as gengivas. As folhas amassadas em água e sal ajudam a diminuir o inchaço causado pela caxumba. Fora isso, a erva-cidreira (lippia alba) é o principal elemento da água de melissa, uma conhecida receita das irmãs carmelitas. Essa água, que é um poderoso descongestionante pode ser feita em casa.

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